A escola é um espaço destinado à aprendizagem, além é claro de abarcar com diversas outras demandas que a “sociedade multitarefa” vem lhe atribuindo. Dentro deste novo contexto educativo, os professores percebem a necessidade de um profissional que venha dar suporte, tanto as questões pedagógicas, psicológicas e neurológicas, ou seja, mostrar de que forma posso promover uma aprendizagem mais eficiente para os alunos.
A função do neuropsicopedagogo institucional é justamente esta, a de propor novos olhares educativos, pautados na neurofisiologia do indivíduo que aliadas às práticas pedagógicas vão procurar a facilitação da aprendizagem, além de identificação e redução dos problemas educacionais nos diversos níveis de escolaridade.
O neuropsicopedagogo utiliza-se dos processos de metacognição, o pensar sobre o pensar, entender o porquê respondi de tal maneira tal pergunta, de que forma poderia ter feito melhor, sendo assim, os processos metacognitivos vão além da cognição, uma vez que esta se baseia somente em ensinar o aluno a dar respostas e se possíveis certas.
O neuropsicopedagogo aliado aos demais profissionais do contexto educativo procura transformar “queixas” em pensamentos, criando espaço para a escuta e observação, para a partir daí fazer devolutivas.
Através de estudos de como o cérebro aprende, de modo mais eficiente, encontradas em disciplinas voltadas às neurociências, o neuropsicopedagogo possui procedimentos e práticas eficazes para lidar com situações de dificuldades de aprendizagem. Dificuldades estas, que podem estar relacionadas à linguagem escrita, tanto na matemática quanto na comunicação, ou talvez defasagem decorrente de déficit visual, motor ou transtornos emocionais, bem como desenvolvimento intelectual diferenciado, tanto de alunos com incapacidade como dos com altas habilidades.